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O Conselho Regional de Contabilidade, através da Comissão da Mulher, dedica um espaço para divulgar as estrelas maranhenses na área da contabilidade. E fazendo parte desta constelação apresentamos às contadoras, neste mês de julho, a empresária Núbia Sousa que recebeu membros da comissão para uma tarde de muito bate papo e informação.
Vinda do interior do Maranhão a contadora se propôs a mudar de cidade para encarar novos desafios, pois uma cidade pequena não seria suficiente para a grandeza dos seus sonhos. Filha de uma professora, teve os estudos como fio condutor da sua carreira profissional, pois acredita que somente o conhecimento determina o futuro de uma pessoa.
Com seu jeito sorridente e carismático, a contadora contou suas experiências vividas nos escritórios de contabilidade por onde trabalhou e demonstrou gratidão por todos que passaram pela sua vida. E mesmo diante de desafios impostos pela vida não se permitiu parar, tendo como principal virtude desta empresária coragem para prosseguir mesmo diante do medo e das adversidades. Nas próximas linhas você conhecerá um pouco mais sobre a história da alegre, filha, irmã, mãe, esposa, contadora, competente, empresária e educadora financeira Núbia Sousa.
Como foi a escolha da contabilidade como profissão? “Antes mesmo de terminar o segundo grau comecei a trabalhar em um escritório de contabilidade na minha cidade. Gostei muito da profissão e não demorou para ingressar em um nível superior.”
Como surgiu a ideia de constituir um escritório de contabilidade? “No início nem passava pela minha cabeça ter uma empresa, pois estava satisfeita como funcionária, mas através de conversas com uma amiga amadurecemos a possibilidade de termos nosso próprio negócio na contabilidade. Com o dinheiro da rescisão do meu antigo emprego demos início ao projeto“.
Qual seu maior desafio para abrir e manter o escritório de contabilidade? “Não tínhamos muito recurso para investir, o pouco que possuíamos foi o suficiente para alugar uma sala comercial e divulgar nosso trabalho através de panfletos. Apesar de ausência de um planejamento claro a qualidade do nosso trabalho foi atraindo cada vez mais clientes. Todos os desafios que os clientes apresentavam nós enfrentávamos, não havia tempo ruim para ajudar o cliente“.
A contabilidade no Brasil por muitos anos foi uma profissão exercida, predominante, por homens. Durante sua jornada profissional você encontrou alguma resistência por ser mulher? “Apenas um caso específico que vivenciei, mas não permiti que isto me paralisasse, sigo adiante sem desanimar, mesmo que algumas pessoas não acreditassem em mim“.
Estamos na era da tecnologia e por conta dos avanços dos últimos tempos muitos falam do fim da contabilidade. O que você pensa a respeito? “Não acredito que seja o fim da profissão contábil. Hoje, o contador pode ser um gestor melhor tendo as ferramentas certas. E com isso levamos mais informações para o cliente, nos tornamos parceiro dos empresários“.
O Brasil tem um número significativo de ME e EPP, que por sua vez não possuem a cultura de utilizar os relatórios contábeis para tomar decisões. A maioria deles solicitam apenas a folha de pagamento e cálculos dos tributos. Como é realizado, junto aos clientes, a conscientização da utilização dos Balanço e DRE para gerenciar a empresa? “Informando que além de facilitar financiamentos juntos aos bancos a contabilidade não é somente gerar imposto, ela é um parâmetro de decisão, uma ferramenta que pode ser utilizada para decidir onde você quer chegar. Desta forma vamos educando e mudando a cultura de alguns empresários“.
O CFC e CRC fazem um bom trabalho no sentindo de valorizar o profissional contábil? “O conselho vem se esforçando para fazer um bom trabalho, mas sinto falta de uma campanha voltada para o empresário criando a cultura de uma interação maior com os contadores assim como a importância da documentação está completa para prestar uma melhor informação sobre o seu empreendimento, pois desta forma aproximamos o cliente dos resultados do da empresa dele“.
Quais sugestões de ações ou conteúdos que o CRC Mulher poderia colocar em prática? “Humanização. Nós contadoras precisamos nos aproximar mais uma das outras, nos conhecer, nos aproximar, interagir, criar uma rede de apoio entre as mulheres“.
Comissão da Mulher Contabilista do Maranhão
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