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Para aproveitar o fim de semana a Comissão da Mulher Contabilista trouxe como indicação o filme Mulheres do Século 20. A produção cinematográfica conta a história de uma mãe tentando criar o seu único filho com ajuda de duas amigas. O desejo dessa mulher é tornar seu rebento um bom homem, por uma perspectiva não machista, mas o grande desafio vem com a chegada da adolescência.
A Dorothea (personagem), ocupou posições tidas como masculinas ao longo da sua vida e acreditava que não precisava de uma figura masculina para educar um homem. Era uma mulher muito bem definidas, forte, mas ao mesmo tempo solitária. Ela retrata de certa forma, todas as mulheres e mães que precisam se mostrar fortes para os demais, mas nunca deixaram de ser sensíveis e sofrerem pelas opressões que passam, mesmo sozinhas. Ela demonstra ao longo do filme força e solitude.
Resumo:
Dorothea (Annette Bening) é uma mulher de meia idade que tem um filho adolescente. Nascida na década de 1930, vivenciou a Grande Depressão e almejava ser pilota de avião na Segunda Guerra Mundial. Foi a primeira mulher a trabalhar na sala de projetos da Continental Can Company (fábrica norte americana de containers e latas fundada em 1904) e está sempre fumando e fazendo piadas.
O filho de Dorothea, Jamie (Lucas Jade Zumann), é um garoto que está entrando em uma das fases mais complicadas da vida: a adolescência.
Já Abbie (Greta Gerwig) é uma figura reluzente no filme, uma jovem artista punk que busca transformar seus objetos e cotidiano em arte, o que incluí suas roupas íntimas e pílula anticoncepcional. A personagem está enfrentando câncer no colo do útero, ocasionado por uma medicação que sua mãe tomou anteriormente para manter as gestações anteriores, o que faz com que a mãe não suporte conviver com a filha doente. Abbie, então, sai de casa, aluga um quarto na casa de Dorothea e é responsável por falar de feminismo e punk com Jamie, emprestando seus livros e mostrando seus LPs.Julie (Elle Fanning), porém, é uma adolescente fervilhando hormônios e dúvidas. Complexa e autoconfiante, ela enfrenta diversos conflitos referentes à sexualidade. Além disso, sua mãe é psicóloga e a obriga a ir em suas sessões de terapia em grupo com outras garotas. Já sua relação com Jamie é muito sensível, uma espécie de amor platônico refletido em um laço forte de amizade.
As protagonistas de “Mulheres do Século 20” são essenciais para transmitir a ideia da naturalidade ao falar sobre sexualidade feminina, não só entre as mulheres, mas entre os homens também. Alguns elementos que refletem as conquistas de direitos sexuais femininos são retratados, como a pílula anticoncepcional e o teste de gravidez. Bem como, Julie e Abbie tomam as rédeas nesse assunto ao falarem sobre suas experiências sexuais, orgasmo feminino e menstruação.
Em uma cena, Dorothea é chamada pra sair por um dos colegas de trabalho e este a questiona se era lésbica. O estereótipo de que uma mulher imponente e forte é necessariamente lésbica, reflete o preconceito e o despreparo masculino para lidar com mulheres que ameaçam sua posição de superioridade. Imagine como seria se homens como ele tivessem tido o contato que Jamie teve em sua adolescência com feminismo.
“Mulheres do Século 20” é um filme cheio de reflexões sobre a vida, que nos faz pensar sobre a nossa própria realidade e das mulheres que nos antecederam, além de refletirmos quantos direitos nos foram garantidos devido à suas lutas e quanto ainda precisamos batalhar pelas mesmas causas de décadas atrás.
Texto: Lailde Silva – Contadora
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