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Empresária Contábil há mais de 20 anos, a contadora Francy Meyre recebeu com muita alegria as contadoras integrantes da comissão da mulher em uma tarde calorosa regada com muita risada e descontração. Dona de um currículo extenso, Meyre se dedica hoje na gestão do seu escritório de contabilidade. Conheça um pouco mais sobre a esposa do contador Roberto, mãe do Davi e João Nilo, palestrante, professora, tributarista e gestora empresarial
Frase de impacto: “Sou uma nordestina que ama suas raízes, com garra e sangue no olho para buscar meus objetivos.”
Como foi a escolha da contabilidade como profissão?
Eu sempre tive o sonho de ser contadora. Na minha infância, as referências educacionais da minha família materna eram mínimas.
Só tive contato com familiares formados quando fui morar com a família do meu pai, onde as mulheres eram professoras e os homens contadores.
Como sempre fui apaixonada por contabilidade, dizia que professora eu não seria, mas o destino me aguardava nas duas profissões e me tornei professora na instituição em que me formei – UNDB. A paixão pela contabilidade teve uma origem – quando saí do interior onde morava, a caminho da capital, na estrada me chamou atenção uma empresa muito conhecida no Nordeste, na época eu pensei: Vou ser contadora desta empresa!
Ficaram curiosos para saber qual era a empresa? Pois bem, era o Armazém Paraíba. Eu pensei, ora, se em todo lugar tem essa loja, deve ser rica e é para ela que eu vou prestar serviço. Comecei a trabalhar com 17 anos em um escritório de contabilidade, após 2 anos eu já queria montar o meu próprio escritório, mas para isso precisava de um sócio pois ainda não havia iniciado a minha formação em contabilidade e assim começou minha jornada…
Há quanto tempo você atua na Contabilidade?
Nunca exerci algo diferente da contabilidade e vai fazer 23 anos que trabalho na área.
Como o projeto escritório Ellos iniciou?
Tudo começou dentro de um guarda roupa que eu dividia com mais duas mulheres. Como eu necessitava ter, no mínimo, materiais para iniciar o escritório, comecei a comprar material de expediente e armazenar no guarda roupa. Então, chegou um momento em que eu tinha mais material do que minhas próprias roupas.
Em 2012 consegui alugar minha primeira sala, com o meu seguro desemprego, sem ter sequer um cliente para manter o escritório. Em 2014 tivemos nossa sede própria, em 2019 a sociedade aumentou com a entrada do meu irmão, em 2020 nos tornamos consultivos e hoje mudamos para um escritório disruptivo.
Qual a sua opinião, sugestão ou crítica em relação à profissão?
Eu sou apaixonada pela contabilidade e hoje mudei/evoluí muito o meu conceito em relação a valorização da profissão contábil. Acredito que cabe a nós profissionais mostrarmos o nosso valor para que os clientes compreendam a nossa importância em contribuir com o seu empreendimento. Se o cliente não conseguir identificar essa importância, há duas possibilidades: ou o profissional contábil falhou na missão ou o empresário que não quer valorizar e deve procurar outro profissional.
E você enquanto mulher na profissão contábil teve alguma dificuldade?
Para falar a verdade não. Sempre fui muito determinada nos meus objetivos e quanto aos desafios que enfrentei, sempre administrei com muito foco, sabendo que tudo fazia parte do caminho. Desistir e desanimar não faz parte da minha caminhada, sempre fui uma otimista chata. Por outro lado, com relação ao fato de ser mulher, tiveram situações onde tive que aumentar a minha entonação e postura para quem ousasse me enfrentar – já sabia que teria problemas. Hoje sou bem mais tranquila, a idade tá chegando e a maturidade faz parte.
Como você faz para conciliar a vida profissional e a vida pessoal?
Sempre tentei manter o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, mas nem sempre tive sucesso. O sentimento de culpa por não estar totalmente entregue à maternidade sempre me colocava em situação de falha, por outro lado, o trabalho sempre teve um peso muito importante na minha vida – devo confessar.
Hoje sou mais tranquila em relação a esse sentimento e creio que isso faz parte dos questionamentos da mulher moderna. Atualmente resolvi dar uma pausa na docência, empreender integralmente no escritório e a noite curtir a família e cuidar da saúde.
Mas essa maturidade só vem com o tempo e na verdade esse é o grande desafio de uma mulher moderna – equilibrar a vida pessoal, trabalho, saúde e família, sem se culpar caso alguma área não esteja 100% naquela fase.
Desejo força e equilíbrio a todas as mulheres que independente das suas escolhas, sejam felizes e sem culpa!
Entrevistadora: Vanessa Monteles – Coord. CRCMA-Mulher
Publicação: Comunicação CRCMA
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