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A Comissão da Mulher do Estado do Maranhão tem a honra de apresentar a história de mais uma Contadora inspiradora. A entrevistada do mês de maio foi a contadora, empresária, e vice prefeita da cidade de Viana/MA.
Esperamos que através de mais essa entrevista possamos conhecer um pouco mais da contadora Regina Machado e conhecer também como é a trajetória das mulheres na política e em cargos públicos em nosso estado. Ela tem 56 anos e trabalha com contabilidade desde 1989, inicialmente como técnica e chegando à graduação mais à frente. Continua com seu foco principal a atividade de contabilidade.
Hoje possui seu escritório na Cidade de Viana/MA, onde há aproximadamente seis contadoras mulheres, e atuantes na cidade.
Como todos nós já sabem, o nosso objetivo aqui na Comissão é: aproximação da comissão e as contadoras do nosso Estado; divulgar a comissão das mulheres para incentivar e aumentar a participação de todas no sistema CRC; Contar as histórias e desafios das contadoras para o público; registrar opiniões, sugestões, críticas da profissional entrevistada; publicar a entrevista no site para divulgar histórias inspiradoras.
Nossa satisfação, e que você que lê mais essa história se inspire e lute pelo seu sucesso enquanto profissional e pessoa.
“Quando acreditamos em nós mesmos, no nosso potencial e focamos no objetivo, chegamos lá.
É preciso ter perseverança e fé, nunca desistir dos sonhos e lutar sempre por ele.
Se autovalorizar, e buscar sempre trabalhar com dedicação, dando o seu melhor é uma ótima dica. Foque no que deseja, e nos seus objetivos. O sucesso vem com o passar do tempo e com a experiência adquirida.”
Regina Machado.
A entrevista:
Como foi a escolha da contabilidade como profissão?
“Quando surgiu a oportunidade de trabalhar em um escritório de contabilidade, achei interessante e logo fiz o curso de Técnico em Contabilidade. Anos depois cursei também Ciências Contábeis, como graduação. Mas comecei como técnica e gostei da profissão.”
Quanto tempo atua na contabilidade e qual área especifica?
“Desde 1989, como auxiliar e depois como gerente em um escritório de contabilidade. Depois com a ausência do proprietário, eu assumi o escritório mesmo sendo técnica na época.
Começou ali a minha trajetória na profissão de contadora. Sendo a responsável pelo escritório e depois me tornando proprietária. Hoje somos um escritório de “varejo”, atendemos diversos ramos de atividade. Não conseguimos fazer um segmento único de prestação de serviços. A graduação só veio depois devido eu estar em uma cidade no interior do Estado, há 10 anos.”
A contabilidade no Brasil por muitos anos foi uma profissão exercida, predominante, por homens. Durante sua jornada profissional você encontrou alguma resistência por ser mulher?
“Não. Porque já havia outra contadora na cidade, eu não fui a pioneira e não sentir essa dificuldade. Hoje são aproximadamente 06 mulheres contadoras na cidade.”
E na política? Como foi entrar nesse universo e como estar sendo o exercício na gestão municipal, exercendo o cargo de VICE PREFEITA da cidade?
“Foi por um acaso a minha entrada. No início não foi por escolha minha, foi pra substituir uma pessoa da família. Mas após a eleição eu me propus a ser atuante e é o que estou fazendo. Já que recebi essa missão eu prometo e quero cumprir com louvor e atendendo as propostas e compromissos assumidos.”
Sentiu ou sente dificuldade, preconceito no exercício para profissão no cargo público?
“Preconceito não senti, existe ainda alguma resistência, no que está sendo quebrada aos poucos.
Eu acredito que nós não devemos nos permitir que essas dificuldades nos bloquei. Precisamos avançar e não desmotivar por conta delas. Ainda na campanha houve uma mobilização das mulheres no que me ajudou a seguir com esse apoio. E eu me propus a ser uma pessoa atuante no cargo. Não ficar parada. E assim estou fazendo.”
E nas políticas públicas, como estar sendo trabalhar em políticas públicas?
“Estar sendo ótimo e tem muitas oportunidades. É trabalhar em prol da causa dos menos favorecidos. Precisamos ser comprometidos e ter amor próximo e buscar pelo resultado da mudança. Levar alivio e ajudar aos que mais precisam. Nós em quanto gestores precisamos estar comprometidos e fazer com que as ações cheguem de fato a quem precisa, no caso, a população.”
Estamos na era da tecnologia e por conta dos avanços dos últimos tempos muitos falam do fim da contabilidade. O que você pensa a respeito?
“Penso que isso só vai acontecer se a classe deixar, e se acomodar com a situação. Precisamos nos unir e buscar crescer na profissão. Há um certo medo de o profissional ser substituído pela tecnologia. Mas acredito que não vá acontecer. Precisamos usar a tecnologia como aliado e otimizar nosso tempo.”
8 O Brasil tem um número significativo de ME e EPP, que por sua vez não possuem a cultura de utilizar os relatórios contábeis para tomar decisões. A maioria deles solicitam apenas a folha de pagamento e cálculos dos tributos. Como é realizado, junto aos seus clientes, a conscientização da utilização peças contábeis para gerenciar a empresa?
“Realmente são poucos que solicitam mais peças contábeis, as vezes até por falta de informação. Ainda há muito a ser conquistado na matéria contábil. O empresário não ver contador como um aliado. Precisamos fazer mais no sentido de quebrar essa cultura nos empresários.”
O CFC e CRC fazem um bom trabalho no sentindo de valorizar o profissional contábil? Qual a sua visão sobre o sistema?
“Não acho ainda muito bom. Acho que médio. Pelo menos para o profissional de estar fora das capitais. Precisamos de mais capacitação para os contadores das cidades do interior do Estado. E precisam ter uma comunicação mais abrangente conosco.”
Quais sugestões de ações ou conteúdos que o CRC Mulher poderia colocar em prática?
“Um trabelho voltado para a valorização da nossa classe, das mulheres, e ofertar cursos de aperfeiçoamento. Tudo é tão urgente e muda constante.”
Quais as principais dificuldades encontradas pela classe contábil, na sua opinião?
“Inadimplência dos clientes, é uma delas. A falta do retorno dos órgãos para as demandas dos contadores, e o respeito para com a nossa classe junto aos órgãos.”
Qual seu maior desafio para abrir e manter o escritório de contabilidade?
“Reduzir a inadimplência dos clientes, e conseguir honorários mais justos. Os valores dos serviços só vêm reduzindo e os custos aumentando.”
Como você faz para conciliar a vida profissional contábil, a vida como gestora no setor público, e a vida pessoal de mãe, mulher, esposa, conte para agente?
“Com determinação de não deixar o escritório eu busco fazer a conciliação dos dois turnos. O escritório continua como prioridade, a gestão pública é por tempo determinado, só no horário da manhã. Mas o meu trabalho como contadora vai continuar não vou deixar de lado.”
Deixe sua mensagem para as mulheres que estão lendo, de modo que elas possam se sentir mais motivadas a seguirem na profissão.
“Quando acreditamos em nós mesmos, no nosso potencial e focamos no objetivo, chegamos lá.
É preciso ter perseverança e fé, nunca desistir dos sonhos e lutar sempre por eles.
Se autovalorizar, e buscar se dedicar sempre, dando o seu melhor é uma ótima dica. Foque no que deseja, e nos seus objetivos. O sucesso vem com o passar do tempo e com a experiência adquirida.”
Entrevistada: Contadora Regina Machado
Entrevista realizada em 10/05/2022 – Viana/MA.
Entrevistadora: Contadora Maria do Socorro da Silva.
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