Conforme os dados obtidos com a Junta Comercial do Estado do Maranhão (Jucema), e tabulados pela equipe técnica da Sedec, no ano de 2016 houve o registro de 2.372 empresas. De lá para cá os números só aumentaram com o registro de 3.306 em 2019, e de 3.991 em 2020, período em que a população brasileira foi atingida duramente pela pandemia de Covid-19.
O crescimento econômico fica mais evidente quando calculada a variação sobre o número de empresas abertas em 2016 (2.372). Um comparativo com 2023 (6.466) aponta para o crescimento em variação percentual de 172,6%.
Por vários fatores, dentre eles a localização geográfica e por ser polo de uma grande região de aproximadamente 1 milhão de habitantes, Imperatriz não depende apenas de um setor econômico.
Em seu livro “Apontamentos e fontes para a história econômica de Imperatriz”, de 2008, o historiador Adalberto Franklin diz que a partir de 1980, a cidade se consolidou como o maior polo comercial e econômico de todo o eixo entre Goiânia/Brasília, atuando como entreposto comercial de Sul/Sudeste do Maranhão, Sul do Pará e Norte de Goiás, depois feito o Estado do Tocantins.
No ranking do crescimento divulgado, os setores que se destacam no estudo são o comércio (45%), serviços (40%), indústria (7%), e a construção civil (5%). No período da pandemia, por exemplo, houve aumento no número de formalizações dos MEIs, os Microempreendedores Individuais.
Investimentos e incentivos da Prefeitura
A Prefeitura, por meio da Sedec e outras secretarias, atuou em várias frentes que resultaram no sucesso do cenário econômico de Imperatriz, como a atualização do Código Tributário do Município, a realização mensalmente de Feiras Cidadãs em bairros e povoados, a construção do Panelódromo, Shopping da Cidade, incentivo a regularização dos MEIs, sendo que muitos deles se tornaram, em pouco tempo, micro e pequenos empresários e empresários de pequeno porte.
“Ao entrar em vigor em janeiro de 2023, o novo Código Tributário Municipal tornou a cidade mais competitiva em relação as outras cidades da Região, onde Imperatriz passou a ter uma carga tributária menor em comparação com municípios como Araguaína (TO) e Marabá (PA)”, observou o secretário da Sedec, Wilson Filho. O secretário fez questão de acrescentar que “um dos grandes termômetros do crescimento econômico em uma cidade são os investimentos na Construção Civil e na Indústria, e esses setores em Imperatriz estão em crescimento e desenvolvimento”.
Wilson Filho finalizou dizendo que as equipes da Sedec, tanto na sede da secretaria quanto numa unidade móvel, chamada Sedec Itinerante nos bairros, dará continuidade aos atendimentos a população com diversos serviços, como aconteceu nesta terça-feira (23), no Calçadão de Imperatriz.
Confira o rankeamento desde 2016
Empresas ativas em 2023: 38.222
20216: 2.372 empresas abertas
2017:2.382 empresas abertas, media % 0,4
2018: 2.635 empresas abertas, média % 10,6
2019: 3.306 empresas abertas, média % 25,5
2020: 3.991 empresas abertas, média % 20,7
2021: 4.693 empresas abertas, medida % 17,6
2022: 4.919 empresas abertas, média % 4,8
2023: 6.466 empresas abertas, medida % 31,4
Empresas por setor
Comércio: 17.370 – participação %45,445
Serviços: 15.597 – participação % 40,806
Industria: 2.993 – participação % 7,831
Construção: 2075 – participação % 5,429
Agropecuária: 186 – participação % 0,487
Administração pública: 1 – participação % 0,003
Total: 38. 222 – participação % 100,00
Média mensal de abertura de empresas
2016: 2.372 empresas abertas, média por mês – 198
2017: 2.382 empresas abertas, média por mês – 199
2018: 2.635 empresas abertas, média por mês – 220
2019: 3.306 empresas abertas, média por mês – 276
2020: 3.991 empresas abertas, media por mês – 333
2021: 4.693 empresas abertas, media por mês – 391
2022: 4.919 empresas abertas, média por mês – 410
2023: 6.466 empresas abertas, medida por mês – 539
Fonte: Prefeitura de Imperatriz