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O recente caso do megavazamento de dados de mais de 220 milhões de brasileiros revelou o quanto é urgente avançar com o debate de proteção de dados no país. Frequentemente comparado ao petróleo pelo seu valor no mercado, os dados pessoais atualmente são o maior tesouro do mundo hiperconectado. A necessidade de que empresas públicas e privadas comecem a proteger tamanho tesouro é inadiável.
De acordo com os dados do Unisys Security Index (USI) 2020, estudo realizado globalmente sobre as preocupações com segurança do consumidor, 71% dos brasileiros não acreditam que as organizações estão protegendo bem os dados de clientes na nuvem. O estudo revela ainda que o Brasil é o país com maior crescimento em preocupações relacionadas ao assunto de segurança no mundo.
Entre as maiores preocupações dos brasileiros estão as fraudes bancárias, o estudo da USI 2020 mostra que 85% dos entrevistados deixariam de fazer negócios com instituições financeiras que não cuidassem bem de seus dados.
O sentimento de insegurança por parte dos brasileiros não é algo que as empresas devem ignorar. O caso das instituições financeiras é apenas um exemplo de como a segurança digital e a proteção de dados são fatores determinantes para a tomada de decisões dos clientes. As empresas que não se engajarem no tema e promoverem políticas de proteção de dados em seus negócios estão assumindo os riscos de ir contra essa nova onda do mercado.
Nesse momento, as empresas estão em período de adaptação às normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) , vigente desde setembro de 2020. As sanções que serão aplicadas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) só começam em agosto de 2021.
Recentemente a ANPD divulgou o seu plano de ações para os próximos dois anos, o primeiro objetivo trata do fortalecimento de uma cultura de proteção de dados no país.
Neste cenário, tendo em vista que a cultura de proteção de dados é uma tendência global, todas as empresas serão obrigadas a atender essa nova demanda. No entanto, o pioneirismo das ações deve ser visto como um diferencial no mercado para as marcas que adotarem rapidamente a causa.
Para atender a essas demandas é preciso entender a influência do mundo digital nesse processo. A hiperconectividade transformou as relações de mercado, potencializando os fluxos e as relações virtuais, grande parte das transações que eram realizadas de forma presencial foram adaptadas para os formatos digitais e isso gerou um crescimento exponencial do tráfego de dados nas redes.
Os benefícios dessa transformação são conhecidos: rapidez na transmissão de informações, integração de dados, otimização dos fluxos e redução de custos são alguns deles. Entretanto, os danos desse processo começaram a surgir como por exemplo as fraudes, o uso indevido de dados pessoais e as possibilidades de golpes aumentaram bastante, colocando em risco todo o processo e arruinando a credibilidade das empresas que estiverem envolvidas em situações como essas.
Com isso, proporcionar segurança e autenticidade das operações ganhou ainda mais relevância e o certificado digital passou a ser um grande aliado para a política de proteção de dados.
Enquanto a legislação cumpre o papel de estabelecer normas e fiscalizar a captação e utilização de dados pessoais, a certificação digital proporciona mais segurança e veracidade para as operações online, auxiliando no controle de acessos e integração das operações.
Com a vigência da LGPD, é fundamental que as empresas façam um replanejamento interno de fluxos a fim de transmitir maior credibilidade quando o tema é segurança. Preocupar-se com dados pessoais e aprender a fazer bom uso deles é pré-requisito para se ter sucesso no mundo digital.
O certificado digital é um documento eletrônico onde ficam armazenados dados da pessoa física ou jurídica que comprova sua identidade perante terceiros
Funciona como uma carteira de identidade eletrônica, que permite ao usuário se comunicar e efetuar transações na internet de forma mais rápida, sigilosa e com validade jurídica.
O Sescon Campinas e a Immunize System firmaram uma parceria para oferecer aos associados a possibilidade de ficarem em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/18).
Trata-se do novo serviço de implementação e gestão de dados pessoais dentro das empresas com uma metodologia própria criada pela Immunize System focada na segurança de dados.
Fonte: Sescon Campinas
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