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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (3) o resultado preliminar da seleção de fundos de crédito voltados a micro, pequenas e médias empresas, além de empreendedores individuais. Foram pré-selecionados 12 fundos gestores ou originadores de crédito que oferecerão crédito não bancário a essas empresas por meio de suas plataformas.
A iniciativa faz parte do conjunto de ações do BNDES para mitigar os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus na economia e tem como objetivo o uso de canais não bancários para ampliação do crédito para pequenos empreendedores e para reativar a economia.
A chamada pública foi aberta em maio passado e encerrada no dia 10 de junho. Foram recebidas 73 propostas. A soma do patrimônio dos 73 fundos alcança R$ 24 bilhões. A subsidiária BNDES Participações (BNDESPar), investirá até R$ 4 bilhões em dez fundos de crédito, estruturados como Fundos de Investimento em Direitos Creditórios ou Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, e poderá investir até R$ 500 milhões por fundo. A BNDESPar terá participação máxima de 80%, caso subscreva cotas de classe única; ou 90%, caso subscreva cotas de classe sênior.
Os investimentos do BNDES são associados a recursos do mercado, disse o diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto da instituição, Bruno Laskowsky. Segundo Laskowsky, a ampliação de canais de acesso ao crédito faz parte da estratégia do BNDES e ultrapassa o atual cenário de pandemia do novo coronavírus. “A mensagem importante é que o banco quer trabalhar com o mercado porque potencializa a atuação do agente público e dá impacto positivo na ponta.” Para ele, a relação crédito mais serviços gera desenvolvimento.
“A iniciativa dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCS) é uma inovação e ela vai neste contexto. Tem uma aplicação neste momento mais crítico da economia, mas veio para ficar. Com ela, sinalizamos que a ampliação de nossos canais de acesso ao crédito faz parte da estratégia do banco e estamos muito felizes com a repercussão que esse movimento dos FIDCs trouxe ao mercado”, afirmou.
O chefe do Departamento de Gestão de Investimentos em Fundos, Filipe Borsato, afirmou que o objetivo é facilitar que as micro, pequenas e médias empresas tenham acesso ao crédito, com menores taxas de mortalidade e mantenham empregos. Borsato reforçou que, no momento, a BNDESPar só pode alocar recursos em dez fundos. Agora, terá início o processo mais aprofundado de análise gerencial e diligências jurídicas que reduzirá os 12 pré-selecionados aos dez fundos iniciais previstos. Adiantou, entretanto, que o banco poderá chamar outros projetos, se houver alguma desistência.
Todos os fundos que forem escolhidos serão auditados e deverão ter níveis de governança elevados. Borsato estimou que pelo menos 12 fintechs (em sua maioria, empresas nascentes de base tecnológica que trabalham para inovar e otimizar serviços do sistema financeiro) serão parceiras dos fundos pré-selecionados. Ele acredita que 1 milhão de operações deverão ser realizadas por esses fundos nos próximos anos. Isso significa que haverá grande “pulverização do capital entre micro e pequenos empreendedores”.
Segundo Laskowsky, começou hoje um processo de regulação e contratação. “Do nosso lado, é o mais rápido possível. A gente quer ter isso em mercado.”
Felipe Borsato esclareceu, por sua vez, que os fundos têm prazo de dois a seis anos. Os recursos vão continuar disponíveis para outras companhias, à medida que as empresas forem pagando. Por isso, observou que esses recursos são chamados estruturantes. Ele afirmou que a elaboração dessa chamada pública para fundos de crédito “foi um aprendizado bastante grande para o time do BNDES e da BNDESPar”. E garantiu que tal aprendizado será usado para estruturação de novos produtos em parceria com o mercado e grandes empresas, seja para clientes ou para fornecedores.
Laskowsky completou que, apesar do componente emergencial de crédito para reativar a economia, a iniciativa é estruturante e aumenta as possibilidades de acesso ao crédito, aproximando-se mais do tomador, o que torna o mercado mais saudável e gera desenvolvimento. Chamou a atenção que o fato de terem sido recebidas 73 propostas “de gente que estudou o mercado, está perto do mercado e entende os seus ecossistemas. É um sinal claro para a gente de que tem espaço, que continue nessa direção”.
São os seguintes os fundos pré-selecionados:
Fundos Originadores
Brasil Microcrédito Impacto Social Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios; Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Cielo e BNDES; Fundo de Investimento em Direitos Creditórios MPME Integral B2W, Pagseguro BNDES Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, Magalu I Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, e Soma II Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (Stone).
Fundos PMEs
BSA FIC FIDC, FIC-FIDC BNDESPar XP, FIDC BizCapital Finpass PME, Fundo de Investimento em Direitos Creditórios BNDES CASHME-PLURAL, LIBRA Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC, e SRM EXODUS PME FIDC.
Fonte: Agência Brasil
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