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Encerrando o mês do contador(a), a Comissão da Mulher Contabilista do Maranhão divulga trechos de um bate-papo enriquecedor com a professora e doutoranda Maria de Nazaré dos Anjos Barros.
Inserida na profissão contábil por influência familiar, Maria de Nazaré começou a trabalhar muito cedo, o que já conta mais de 40 anos de dedicação da sua vida à Contabilidade. Iniciando a carreira como técnica, ela colocava em prática o aprendizado da sala de aula no dia a dia dentro das empresas. Nazaré também prestou serviços de contabilidade e auditoria em empresas de comércio, indústria e serviços, aliando a teoria à prática, pois acredita ela que, tudo passa pelo conhecimento e pela educação.
Para se manter tão próxima do universo do conhecimento e aprendizado, a professora ingressou no mundo acadêmico exercendo, também, a função de coordenadora do curso de ciências contábeis o que possibilitou uma rotina de estudos. “Entender que não sabemos de tudo e que devemos sempre estar em aprendizado contínuo” transformou Nazaré em uma profissional apaixonada por aprender cada vez mais.
Em sala de aula, a docente compartilha desse amor com seus alunos pois também acredita que o conhecimento deve ser repassado como maneira de contribuição social.
Membro da Academia Maranhense de Ciências Contábeis a professora contribuiu pela valorização da classe participando ativamente do CRC Maranhão como conselheira, coordenadora estadual do Programa de Voluntariado da Classe Contábil e membro da Comissão da Mulher.
Ao longo dos anos de sua carreira, a profissional aprendeu que não somente a capacidade técnica e o conhecimento definem um bom profissional, mas também o seu comportamento.
Acompanhe logo abaixo alguns apontamentos feitos por Nazaré durante nossa entrevista:
Como foi a escolha da contabilidade como profissão?
“A contabilidade entrou em minha vida por influência do meu pai, e no decorrer dos anos pude praticar, também, minha outra paixão, que era lecionar. Fiz curso técnico em Contabilidade, logo em seguida me graduei.”
A contabilidade no Brasil por muitos anos foi uma profissão exercida, predominante, por homens. Durante sua jornada profissional você encontrou alguma resistência por ser mulher?
“Trabalhei em uma empresa que os treinamentos eram ofertados, em sua maioria, para os homens. Encontrei resistência sim, ainda que de forma sutil, mas não desistir pois sabia muito bem o que queria e onde iria chegar. A minha capacidade técnica e minha conduta no trabalho foram essenciais para obter confiança e respeito, inclusive como gerente”.
Estamos na era da tecnologia e por conta dos avanços dos últimos tempos muitos falam do fim da contabilidade. O que você pensa a respeito?
“Por estar muito tempo na profissão acompanhei de perto este processo e a mudança veio para melhorar. A tecnologia chegou para auxiliar na qualidade e na tempestividade das informações, exigindo bem mais conhecimento do profissional. E de forma benéfica, aumentou a responsabilidade e a necessidade de conhecimento.”
O Brasil tem um número significativo de ME e EPP, que por sua vez não possuem a cultura de utilizar os relatórios contábeis para tomar decisões. A maioria deles solicita apenas a folha de pagamento e cálculos dos tributos. Como é realizada, junto aos clientes, a conscientização da utilização peças contábeis para gerenciar a empresa?
“Minha atuação em contabilidade e auditoria em organizações de vários setores, além da experiência docente, me oportunizaram percepção da relevância das informações contábeis na gestão, independentemente do porte da empresa”.
O CFC e CRC fazem um bom trabalho no sentindo de valorizar o profissional contábil?
“Sim, através dos programas e projetos já está incluso a valorização do profissional. Eventos e treinamentos para apoiar e incentivar a classe contábil. O Conselho permanecerá em constate mudança pois faz parte do processo, mas não devemos esquecer de fazer nossa parte como profissionais da contabilidade.”
Quais sugestões de ações ou conteúdos que o CRC Mulher poderia colocar em prática?
“Projeto que envolvam mais as contadoras porque faltam mulheres para se unir em prol do interesse comum à classe contábil. A conscientização das mulheres provoca um envolvimento maior das contadoras dentro da sociedade em todos os aspectos sociais, culturais, empreendedorismo e política. Um exemplo de projeto seria um espaço na rede de televisão para falar sobre a profissão e o que o contador poderia fazer pela empresa.”
Como conciliar uma vida profissional com a pessoal?
“Jogo de cintura. Nós mulheres temos uma tripla jornada, e temos de saber conciliar tendo um bom suporte e equipe, tanto em casa quanto no trabalho.”
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